Depoimento
Eles passam...
Vão passando os altos, baixos, discutindo, falando nada, falando de tudo, fofinhos, magros, que pedem licença, os que não pedem licença, os que se acham, os que não estão nem ai, aqueles que pertencem a tribos ou sem tribos, arrumados, desarrumados, de bengala, grávidas, pensando, sem pensamento algum, sorrindo e sérios, alguns parecem decididos, outros indecisos, uns com perfil, aqueles porque é o que dá para fazer, parecendo até ter medo.
Será que aprenderam alguma coisa com o incêndio da boate Kiss? Será que não irão mais brincar com extintores em locais de festa? Talvez sim ou ainda não, pois há os que são desprovidos de sentir a dor dos outros e aprender, a soberba, o ego do eu de muitos impera mais que a solidariedade de muitos poucos.
Por Isis Alves
Após ler a matéria sob título Instituto cobra cumprimento de lei para educação étnico-racial no STF, publicada no site http://www.ceert.org.br (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades) pelo link (http://www.ceert.org.br/noticiario.php?id=3529, acredito que no STF, presidido pelo Ministro Joaquim Barbosa, será fundamental esta ação. Afro brasileiro e Índios precisam para já ter suas leis cumpridas e que nossas crianças e adolescentes se identifiquem com orgulho e sem medo.
Por isso acho importante discutirmos o mais breve possível a implementação da Escola Aberta, para por em prática da melhor forma, as Leis 10.639 e 11.645, e todos os demais projetos de valorização e resgate.
É destacada a afirmação feita pelo Ministro Marco Aurélio no julgamento da ADPF 18630, quando afirma:
“É preciso chegar às ações afirmativas. A neutralidade estatal mostrou-se nesses anos um grande fracasso; é necessário fomentar-se o acesso à Educação; urgem implementar programa voltado aos