Dependência quimica

A dependência química
Um indivíduo é considerado dependente químico quando faz uso de qualquer substância psicoativa que altere o comportamento e que possa causar dependência como, por exemplo, o álcool, maconha, cocaína, crack, medicamentos, calmantes etc. A dependência é visível quando a pessoa passa a sentir que a droga é tão necessária em sua vida quanto alimento, água, repouso ou segurança.
Uma das drogas mais comercializadas atualmente no Brasil é o crack por seu preço mais acessível e pela eficiência da atuação no organismo.
O crack é uma droga feita da mistura da cocaína com o bicarbonato de sódio, causando no usuário euforia, confiança, paranoia, perda de apetite, insônia, alegria, aumento da energia, e desejo por mais crack. Fumada na forma de crack, a droga chega ao cérebro mais depressa do que quando é injetada na veia, porque não perde tempo na circulação venosa, cai direto no pulmão. Do cachimbo ao cérebro, leva no máximo 10 segundos.
Porém, a cocaína não é tão aditiva como muitos pensam, se o usuário não tiver acesso a ela, aos lugares em que é frequentemente utilizada, nem aos companheiros sob o efeito dela, nada acontece. Ao contrário, a simples visão da droga faz disparar o coração, e causa o desespero.
Muitos são os objetivos de pôr fim às drogas, mas algo recentemente abordado pela mídia foi a tentativa de combate ao crack com o fim da cracolândia. Porém não será a repressão com o uso da força que extinguirá o uso do crack; o tratamento e a recuperação são lentos e deve ser feito por meio de unidades terapêuticas e acompanhamento ambulatorial.
Ao observar a cracolândia é possível notar que o usuário que ali se encontra nada mais é do que um escravo da droga, nele não existe nenhum outro desejo a não ser buscar meios para conseguir a próxima pedra de crack.
Admitir a derrota para a droga é o começo para poder deixá-la, mas muitos indivíduos não conseguem admitir isso sozinhos sem o apoio de um profissional.

Relação dependente x