DEPENDÊNCIA ECONÔMICA, POLÍTICA, CIENTÍFICA E CULTURAL; POBREZA, ANALFABETISMO E DOENÇAS
Rafaela Czermaneski
O presente trabalho traz a elaboração de uma analise de conjuntura sobre o tema educação brasileira. A análise explana de forma imparcial sobre o contexto histórico, o cenário atual e a perspectiva futura relacionada ao tema.
Após o Brasil se constituir como república viu-se a ascensão de uma classe social burguesa, que apesar de insatisfeita não se opunha em nada na forma como os governantes conduziam os rumos da nação. Nessa época as classes menos favorecidas economicamente eram vistas como inferiores e não merecedoras de interesse por parte das elites e do governo.
Observa-se no em nosso país uma forte ligação da falta de possibilidades educacionais e fatores socioeconômicos, desde os níveis primários até o ensino superior, onde comercialização do ensino impossibilita o acesso das classes menos favorecidas. Mesmo com as recentes mudanças nas politicas publicas de distribuição de renda vê-se em nosso país um enorme abismo entre os grupos empobrecidos e a educação de qualidade.
A educação brasileira está demonstrando, portando que segue no rumo certo, mas cabe ainda a alguns setores da sociedade entender que o país possui uma enorme dívida, contraída ao longo da historia com as aqueles grupos étnicos e sociais desfavorecidos. Oportunizar o acesso a educação é certamente o principal passo que o país pode dar rumo a um futuro com mais cultura, fortalecimento econômico e bases sociais sólidas.
DESENVOLVIMENTO
A Proclamação da República, ao contrário do que se imaginava, não trouxe as transformações econômicas, sociais ou políticas imaginadas. A principal mudança social, considerada decisiva no final do Império, foi a formação de uma classe média urbana e liberal.
Essa mudança foi fundamental para o início do processo de industrialização. Os indivíduos que não pertenciam à classe rural, como os imigrantes, por exemplo, começam pequenos