Deontologia

1. Introdução

O despertar para o tema surgiu mediante as observações das práticas desenvolvidas nas unidades escolares, tendo em vista a preferência dos docentes pelo desenvolvimento de ações com a supervalorização de atividades recreativas, em detrimento de práticas voltadas à compreensão dos fundamentos do funcionamento e equilíbrio corporal.
Há muito tempo atrás o alongamento e a flexibilidade têm sido utilizados para atingir vários objetivos, é muito comum encontrar o alongamento e a flexibilidade no nosso dia a dia usamos sempre e sem perceber.
Segundo Egan (1984), na Grécia antiga já usavam a flexibilidade para tipos de atividade como dançar, lutar, fazer acrobacias, alem de usa – lá para a medicina, também foi usada para a profilática, onde previne doenças e mantém a saúde de uma pessoa como a terapêutica, na aplicação de remédios para curar doenças e também a marcial no treinamento militar e atlética.
Chamadas asanas, ou seja, postura de alongamento por um longo tempo predominava no oriente e atualmente são ensinadas apenas como postura física, mas defendido por Patanjali Aphorism II, 46, define essa postura em duas palavras, Sthira – Sukha, definida como estando em boa postura, postura estável e agradável ou postura firme e relaxada.
Definir flexibilidade não é fácil, envolve vários conceitos de diferentes áreas.
A palavra flexibilidade tem muitos significados em coisas e para pessoas diferentes, podendo ser aplicada e definida de varias formas dependendo de onde e como será aplicada, defini-se flexibilidade como a habilidade para ser curvado, flexível, mas na disciplina de Educação Física, Medicina do Esporte, e Ciência da Saúde tem como sua definição simplesmente como a amplitude de movimento disponível em uma articulação ou grupo de articulações (Corbin et AL. ,1978; de Vris 1986), para outros define a flexibilidade como liberdade de movimento, (Galley e Foster, 1987), define como amplitude total de movimento realizável dentro dos