Tratando-se do homem biologicamente, é um ser igual em todo o mundo. As diferenças de costumes que existem entre o ser humano, nos quais podemos citar: culinária, vestimenta, religião, arte, e outras tradições como a organização da sociedade fazem parte da diversidade cultural. Essa diferença é importante para que haja um dinamismo social, incentivando a criatividade e dando lugar a uma variedade de visão de mundo, valores, crenças, práticas e tradições que constituem a identidade de cada povo. Para a Antropologia, a diversidade não existe em si mesma como fato real: para ela, diferença é uma categoria social e relacional que se constrói com base em experiências. O problema nos estudos dos antropólogos tem sido em relação à elaboração de categorias amplas para todas as culturas que se estuda e ao mesmo tempo especificas para diferencia-las. Este problema deu origem a duas posições sobre a interpretação da natureza da cultura: a relatividade ou particularidade das culturas que é o princípio que prega que uma atividade humana individual que deve ser interpretada em termos de sua própria cultura e a universalidade ou generalidade das mesmas que são os direitos humanos universais. A antropologia defende que os extremos não devem existir para que possamos assim avaliar uma “racionalidade universal”, pois o simples abandono do relativismo cultural não garante maior respeito pelo outro e precisa ser acompanhada pela compreensão que a diversidade cultural é uma fonte de criticas. Admitir e sustenta-la é reconhecer que temos o direito e, às vezes, o dever, de divergir; de ter e enunciar opiniões diferentes. É através da cultura que uma sociedade se expressa e pensa sobre si mesma, deixar perder-se a produção cultural de um povo, e/ou impingir-lhe outra é empobrecê-lo, privando-o de sua principal força. “As diferenças culturais não são problemas em si mesmas. Elas são vistas como problemas quando pessoas, grupos ou