Dentes Caninos
Devem seu nome a palavra latina “canis” (cão), pois apresenta analogia com os dentes pontiagudos desde animal. Seu papel é despedaçar os alimentos (carnes, ossos, invólucros dos frutos), função que exige um esforço especial e real. No homem, é de quebrar corpos duros graças ao aguçamentos de sua cúspide. A adaptação lhe conferiu uma forma cônica, a presença do tubérculo lingual e o contorno complicado da sua coroa, servem suficientemente para atestar evolução comparado aos outros dentes.
Diferenças entre canino superior e inferior
Face vestibular do canino superior: alargada no sentido mésio-distal. Lóbulos e sulcos mais nítidos. Bordas mesial e distal mais divergentes, pequena diferença entre altura e largura.
Face vestibular do canino inferior: alongada no sentido cérvico-oclusal. Bordas mésio e distal menos divergentes, diferença entre a altura e largura é grande.
Face lingual do canino superior: saliência mais vigorosa, tubérculo mais desenvolvido, buraco cego e frequente.
Face lingual do canino inferior: saliências menos nítidas, tubérculo menos desenvolvido, não possui buraco cego.
Face mesial do canino superior: convexa e formando ângulo obtuso com o plano da raiz.
Face mesial do canino inferior: menos convexa e no mesmo plano da raiz.
Face distal do canino superior: muito convexa e de modelo mais evidente.
Face distal do canino inferior: menos convexa e de modelo mais marcado.
Borda oclusal do canino superior: desgaste na face lingual, cúspide arredondada.
Borda oclusal do canino inferior: desgaste na face vestibular, cúspide acerada.
Colo do canino superior: coroas de raios maiores, ângulos mais abertos.
Colo do canino inferior: coroas de raios meninos, abertura menor do ângulo.
Bibliografia: Anatomia dental, Octavio Della Serra.