Dengue na atualidade

Dengue na atualidade http://sites.multiweb.ufsm.br/residencia/images/Disciplinas/EpidemioControleDengue.PDF http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n64/a05v2264.pdf

Controle epidemiológico

O vírus do Aedes aegypti é um vetor que se adapta muito bem ao meio, principalmente na zona urbana amplamente povoada que, infelizmente, possui um estilo de vida que beneficia a reprodução do mesmo. Esse fator aliado a inexistência de uma vacina eficaz que imunize a população mais o potencial de morbidade do agente infeccioso, tornam os meios de prevenção e controle da dengue um desafio e tanto para as autoridades do setor da saúde.
Sabe-se que as medidas de controle e prevenção atuais implicam em eliminar o mosquito em suas diferentes fases, conscientizar a população através de campanhas, notificar os casos novos aos órgãos competentes de saúde e tratar seus doentes.
Desde sua reintrodução no Brasil, que ocorreu por volta de 1977, em 2008 ocorreu a maior explosão epidemiológica que tomou conta da cidade do Rio de Janeiro e, desde então, sua incidência vem aumentando gradativamente por todo o Brasil (BARRETO, TEIXEIRA, 2008), consequentemente chamando a atenção das autoridades governamentais para o risco que a saúde pública se encontrava. E esse aumento de novos casos vem preocupando cada vez mais a sociedade como um todo, principalmente pela dificuldade em combater não só o vírus da dengue, mas também o vetor.
Atualmente, a vigilância epidemiológica no Brasil conta com recursos com recursos tecnológicos como o de sistemas de informação (Sistema Nacional de Agravos de Notificação – Sinan - e o de Febre Amarela e Dengue - FAD) além de profissionais adequados para utilizar a ferramenta devidamente. Ressalta-se a importância de uma vigilância epidemiológica de qualidade, que é monitorar os casos antigos e novos para observar qual circunstância carece de uma medida de controle mais apropriada.
Segundo a FUNASA (2002), o controle epidemiológico da dengue no Brasil é feito das seguintes