Democrito
Uma das questões levantadas por Demócrito era se a alma seria também feita de átomos. A resposta que obteve foi que “princípios de todas as coisas são os átomos e o vazio”. Ele acredita que o átomo é o elemento que dá base a uma infinidade de especulações complexas, sendo que sua existência pressupõe a manifestação do vazio, onde os átomos se movimentam.
De acordo com Demócrito, “os homens acreditam que o branco e o preto, o doce e o amargo, e todas as outras qualidades do gênero, são algo de real, quando na verdade só o que existe é o ente e o nada”. Assim, explica a relação entre os átomos e o vazio. Sua teoria implica que existem diferenças de quantidade entre os átomos e as diversas combinações entre eles são as respostas para a qualidade das coisas.
O filósofo ainda fala sobre a linguagem e sua criação pelos homens. É pioneiro a falar sobre convencionalismo linguístico. Segundo ele, os homens da geração primitiva “pronunciavam palavras desarticuladas e desprovidas de significado, aos poucos passaram a articular as palavras, estabelecendo entre si expressões convencionais para designar cada objeto”.
A questão fundamental também é citada. A vida teria surgido do vórtice atômico, ou seja, os átomos se concentram em corpos sólidos e se compactam. Este fenômeno é mecânico e refere-se a força centrípeta desenvolvida pelo movimento de um grande vórtice que gera o nascimento da vida.
Em suas palavras: “Por essa razão, o Sol e a multidão de astros foram apanhados