Democrito

O principais motivos de escolher Demócrito para redigir foi além de ele ter sido o maior expoente da teoria atômica que de acordo com essa teoria tudo que existe é composto por elementos invisíveis que são chamados de átomos; foi sua concepção ética bem diferente da física pois para ele o mais nobre que o homem pode alcançar é a felicidade. Essa felicidade não estaria ligada ao possuir as coisas, na riqueza. A felicidade mora somente na alma. A justiça e a razão é que nos tornam felizes. Somente através da razão vamos conseguir superar o medo da morte. Os excessos perturbam a alma do homem pois geram nele movimentos muito fortes. Os excessos geram movimentos de um extremo ao outro criando a inconstância e o descontentamento no homem. A alegria espiritual não está ligada ao prazer que não é em si mesmo um bem. O que é realmente necessário vai vir do belo. Devemos respeitar a nós mesmos antes de qualquer coisa.
Demócrito ficou famoso por suas esplêndidas sentenças morais, que, no entanto, parecem provir mais da tradição da sabedoria grega do que de seus princípios. A ideia central dessa ética é a de que “a alma é a morada da nossa sorte” e que é precisamente na alma e não nas coisas exteriores ou nos bens do corpo que está a raiz da felicidade ou da infelicidade.
Com sua visão extremamente materialista Demócrito começou a escrever (430 a. C.) varias obras notáveis sendo na maioria relacionadas a química e matemática e que mostravam a preocupação do autor com a origem e mudanças das "coisas", sendo, segundo Cícero, sua linguagem extremamente literária, como se estivesse escrevendo poemas.
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