democratização midiática na Copa do Mundo de 2014
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Instituições de Direito – Turma A
Concentração monopólica da mídia e a democratização da comunicação- uma análise dentro do Direito vigente.
A Copa do Mundo de 2014 no Brasil
Vemos hoje nos meios midiáticos uma intensa campanha pela Copa do Mundo que ocorrerá no próximo mês, essa, porém, vem sendo motivo das mais diversas discussões no cenário brasileiro. Existe em nosso país um monopólio das mídias, televisivas principalmente, onde algumas poucas emissoras detem grande parte dos canais de informação, isso cria uma situação delicada aonde repousa nesses veículos midiáticos um grande poder de controle da informação, poder esse que vem sendo usado para manipular as opiniões e ideais de grande parte da população, principalmente a chamada “massa de manobra” que abrange as classes sociais mais baixas, de acordo com sua conveniência. Podemos ver na televisão uma campanha intensa a favor desta Copa do Mundo, tentando criar na população a ideia de que esta será extremamente benéfica para o Brasil, criando empregos durante a fase de construção dos estádios, lucro para os comerciantes por causa do intenso fluxo turístico, acreditando que será um marketing positivo para o Brasil no exterior e etc. Idéias essas que não refletem a situação muito mais complexa e profunda que um evento de tal porte implica. O investimento de mais de 25 bilhões de reais, tirados em 83% dos cofres públicos de um país que ocupa a 85ª posição no ranking mundial de IDH, as centenas de famílias enfrentando despejo para que as máquinas abram caminho para reformas nas cidades-sede da copa, entre outras situações revoltantes mostram como, na realidade, a copa pode não ser tão benéfica quanto nos leva a acreditar a intensa publicidade a que somos impostos diariamente na televisão e outros meios de comunicação. Foi aprovada no Senado a “Lei Geral da Copa”, que consiste em um conjunto de leis, caracterizadas como leis de exceção por irem contra a