DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
O conhecimento em Língua Inglesa é hoje considerado um direito, um requisito para o exercício de uma cidadania plena, não apenas para os alunos em fase escolar, mas para a maioria da população. Entretanto, para que se viabilize como um instrumento eficaz nesta época em que se encurtam as distâncias físicas mas, em muitos casos, se aprofundam as distâncias sociais, é preciso pensar na construção de alternativas concretas que representem, na prática, iniciativas de democratização em todos os níveis, e, relevantemente, no campo do acesso ao conhecimento.
A democratização do acesso à língua Inglesa está intrinsecamente ligada ao tema da diversidade cultural que vem adquirindo importância na atualidade. São notórios os conflitos étnicos em nível mundial e a criação de práticas racistas oriundas de preconceitos, estereótipos, intolerância cultural e incapacidade de compreender a dinâmica diferenciada das diversas culturas dos povos. Os conflitos mundiais têm recuperado o tema da diversidade cultural como uma prática prioritária inclusive em nível de práticas globais. Neste sentido, o ensino de língua Inglesa deve apontar para uma perspectiva plurilíngue, que considere as especificidades dos grupos com os quais atua.
A Superação das desigualdades
A superação da desigualdade de oportunidade de acesso ao conhecimento é um aspecto relevante quando falamos de uma realidade tão exuberante quanto à brasileira . A ampliação do universo cultural é um direito de cidadania e pode ser a justificativa da importância do ensino de Língua Inglesa na escola pública, composta em sua maioria de indivíduos oriundos de classes populares, excluídos do acesso às riquezas produzidas pela sociedade e marginalizados em termos sociais e culturais.
O domínio de língua Inglesa auxilia o educando em seu processo de auto-afirmação, recuperação ou afirmação da auto-estima, à superação do sentimento de impotência que tão freqüentemente