Democracia na Grécia
Por causa da pobreza da terra, nas pequenas áreas cultivadas formavam-se pequenas comunidades, separados uns dos outros por vários acidentes geográficos, como montanhas e colinas Vários povos indo-europeus ( ou arianos) vindos do norte, em levas sucessivas, invadiram a península entra 2000 e 1200 a.C. e dominaram a população que ali vivia. Os invasores foram os eólios, os jônios e os dórios. Eles deram origem ao povo grego. Nos tempos homéricos, a sociedade era formada por pequenas comunidades chamadas genos. Os genos eram constituídos pelos membros de uma grande família, que obedeciam a um chefe, o páter-familias. Era, portanto, uma grande família patriarcal, que vivia da agricultura e do pastoreio. Todos os bens e a terra pertenciam a comunidade, não existindo propriedade privada. No período arcaico, por volta dos séculos VIII e VI a.C., a população dos genos cresceu. Assim a forma de produção e o tipo de propriedade não satisfaziam a todos. Além disso, os laços familiares também se alteraram. Os insatisfeitos pressionaram para haver mudanças, o que de fato ocorreu. A propriedade comunitária foi dividida, mas nem todos receberam terras. Os marginalizados passaram a viver em locais próximos a uma colina, dando origem a uma unidade territorial, política , econômica e social mais ampla. Surgia a pólis, que era uma verdadeira cidade- estado, independente das outras, com governo próprio e economia auto-suficiente. A pólis (cidade) era composta de três partes fundamentais:
- a acrópole, a parte mais elevada, que funcionava como fortaleza e onde ficavam os templos para os cultos religiosos e a administração política;
- a ágora, a praça principal, onde o povo se reunia para discutir os problemas da comunidade e fazer pequeno comércio;
- a asty, que era o mercado central. Em