A Democracia na Grécia Antiga
Conhecida como a Cidade exemplar da Grécia Antiga, por sua cultura e prosperidade econômica, Atenas se desenvolveu na Ática, região cercada de montanhas. Por causa da falta de terras férteis, os atenienses voltaram-se para a pesca, a navegação e o comércio marítimo.
A sociedade ateniense era composta por Eupátridas (grandes proprietários de terras), Georgóis (pequenos proprietários), Demiurgos (comerciantes), Thetas (camponeses sem terra), Thecnays (Thetas que viviam de artesanato), Metecos (estrangeiros) e escravos.
Atenas, a mais próspera das cidades-estado da Grécia Ocidental, no decorrer do século IV a.C., estava sendo governada por um regime tirânico. Em 560 a.C., Pisístrato, um líder popular, havia tomado o poder por meio de um astucioso estratagema, tornando-se o homem mais forte da Pólis. Seus filhos, Hípias e Hiparco o sucederam em 527 a.C., mas não tiveram o mesmo talento de seu pai para manter a fidelidade dos cidadãos. Hiparco foi morto por dois jovens , e seu irmão, sentindo a perda do prestígio do Regime, fugiu de Atenas. A queda da Tirania abriu caminho para que os dois partidos tradicionais da cidade, o dos ricos, chefiado por Iságoras, e o dos populares, liderado por Clístenes, passassem a disputar o controle de Atenas. Iságoras conseguiu expulsar Clístenes, mas o povo conseguiu trazer o líder de volta, dando-lhe plenos poderes para elaborar uma nova constituição. Abriam-se as portas, depois da expulsão do descendente do tirano, para uma experiência inédita: o regime governado diretamente pelo povo, a democracia, ao aperfeiçoar as leis de Sólon. Com