Democracia contemporanea
Por: Aline Silva dos Santos
Para falarmos a respeito dos entraves da democracia, em nossa contemporaneidade se faz necessário compreender – mos o conceito de democracia. Democracia é originaria da palavra grega “demos” que significa povo, qual é possuidor do poder soberano.
Esta concepção surge na Grécia, quando as cidades não se uniram sob um poder imperial centralizador e conservaram sua autonomia. A partir daí as decisões eram tomadas pelo povo em assembléias formada pelos cidadãos. Trazendo a contribuição de Platão, qual via que se fazia necessário uma educação política, o mesmo pensava a democracia de modo a estado que reinasse a liberdade, mesmo que esse fosse de ordem utópica. Para ele o governo seria entregue aos sábios, a defesa aos guerreiros e a produção a uma terceira classe, privada de direitos políticos. Já Aristóteles via a democracia como o governo do povo e para ele o melhor regime seria uma forma mista, no qual as virtudes das três formas se complementariam e se equilibrariam.
Porém surge o entrave que a forma direta de participação não dá mais conta, precisa – se uma forma organizada de tomada de decisões, visto a quantidade de pessoas e suas concepções diferentes. Implicando no surgimento do estado, na formação do contrato ou pacto social como os modernos denominam.
Os clássicos modernos Hobbes, Locke e Rousseau vêm à criação do estado moderno, como uma perspectiva de seguridade para com seus direitos. Desenvolvendo de forma breve a perspectiva desses: Hobbes acredita que a necessidade de criação do estado se liga à idéia de que os homens não vivem em cooperação natural, como fazem os outros animais. Sendo o homem o lobo do próprio homem. Já Locke via como principal função do estado ser reconhecedor e protetor da propriedade adquirida pelo homem no exercício de seus direitos. E o outro moderno Rousseau a sociedade surge a partir do “contrato”, uma espécie de acordo entre indivíduos para se criar uma Sociedade, e