delirios
2. Delírio de perseguição – as perseguições podem ser psíquicas ou físicas. Pode acompanhar o delírio de grandeza. Presente na paranóia, na parafrenia, e na forma paranóide da esquizofrenia.
3. Delírio de prejuízo – sua base é um estado emocional, ocorre com interpretação falsa da realidade. O delirante acredita que os outros não o tratam como os demais e descobre sinais da má vontade nos fatos mais triviais. Presente na senilidade, nos débeis mentais, na paranóia e nos indivíduos esquizóides.
4. Delírio de reforma – preocupações relativas à modificação da realidade ambiental; planos de reforma da humanidade; propaga suas idéias, se acha profeta. São delírios mais ou menos sistematizados. As diferenças entre o reformador social e o delirante reformador é que neste há um convencimento da originalidade de sua concepção mesmo quando plagiada: os planos de reforma denotam falta de coerência e objetividade; há irredutibilidade do reformador delirante. Presente na paranóia.
5. Delírios dos inventores – o delirante parte de princípios mais ou menos corretos, extraídos de livros científicos, mas chega à obtenção de resultados falsos, refutados por todo o mundo que conheça o assunto. Tais invenções carecem de finalidade prática, cuja importância teórica é ressaltada pelo delirante; busca a venda do invento ou da patente e quando encontra dificuldades, pode enveredar para o delírio persecutório ou de prejuízo. Presente na paranóia.
6. Delírio querelante ou reivindicativo – a partir de determinado acontecimento, ligado à frustração do desejo pessoal, o querelante