Delírio
Sinônimo e Nomes Populares:
Alucinação, loucura, visão.
O que é?
São todas as doenças que levam uma pessoa a ouvir, enxergar e pensar que está vivenciando uma situação inexistente podendo levar o paciente a um quadro de agitação e/ou agressividade.
Como se desenvolve?
As causas são as mais diversas possíveis. Doenças, uso de drogas ilícitas, remédios, entre outras. As doenças de fígado, hemorragias e isquemias cerebrais podem levar a delírio.
O uso de LSD (ácido lisérgico), mescalina, cocaína, cola de sapateiro, intoxicação por metais pesados também podem levar a delírio. Sífilis, encefalites e meningite podem criar quadros de delírio. Epilepsias do lobo frontal e temporal levam o indivíduo a ouvir e enxergar coisas que não existem. Remédios para doença de Parkinson e corticóides podem levar os pacientes a delírio. Alguns tumores cerebrais levam a delírio, mas não é comum.
Pacientes psiquiátricos, com bastante frequência, têm delírios que podem ser de lógicos e bem estruturados a quadros bem pouco elaborados.
Privação de drogas pode levar também a quadros de delírio, como nos pacientes que deixam de ingerir álcool de forma súbita.
O que se sente?
O indivíduo passa a ter visões incongruentes, ouvir sons ou vozes e a ficar agitado com a sua percepção, muitas vezes inverossímil para o próprio paciente.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito através de entrevista com o paciente, com perguntas corriqueiras como: quem ele é; em que país se encontra; idade e situações de seu cotidiano bem conhecidas. Caso o paciente responda de forma inadequada, apresentando-se agitado, tem-se grande chance de que esse paciente esteja em delírio.
A tomografia computadorizada do encéfalo (TC) e a ressonância magnética do encéfalo (RM) nos informam sobre alguma alteração cerebral do paciente.
Exames para dosagem de drogas na urina e sangue, bem como alguma prescrição de medicamentos, devem ser avaliados.
Exames de laboratório para sangue e