revolução dos bixos
A insurreição dos animais sobre seus donos tinha como objetivo principal a mudança no que se diz respeito à forma de governo. Eles ansiavam uma melhoria de vida, principalmente no quesito liberdade que, anteriormente era restrita por viverem sob um domínio tirano.
Entretanto, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva quando os porcos tomam o poder, fazendo com que alguns bichos fiquem descontentes com a situação que, segundo a ideia central do movimento, deveria acabar e não se fortalecer.
George Orwell, pseudônimo literário de Eric Blair publica seu livro em 1945 após o final da Segunda Guerra Mundial. O autor retrata e critica, por meio de analogias, o governo Stalinista (e governos totalitários em geral). Orwell usou-se de um recurso antropomórfico para representar sua percepção. Cada um dos bichos da granja representava um personagem histórico da época.
O porco que tomou o poder, Napoleão, representava Stalin. Ele implantou uma ideia de Estado no qual todos deveriam ser iguais junto com seu companheiro Bola de Neve, representante de Trotski. Este seguia os princípios do Animalismo, e mesmo sendo superior (em quesitos de inteligência e cultura) em relação aos outros animais, sempre se considerou igual a todos, não tendo privilégios devido à sua condição.
Entretanto, Bola de Neve mostrou-se um traidor da granja e, consequentemente fora expulso do local.
Logo começam as disputas internas, as perseguições e a exploração do bicho pelo bicho, que fizeram da granja um arremedo grotesco da sociedade humana. Napoleão implanta uma ditadura e, consequentemente, a imagem de um ambiente conquistado para a melhoria de vida de todos vai acabando.