Delegação
Provavelmente uma das maiores insatisfações existentes no campo das chamadas competências gerenciais está situada no processo de delegação.
São inúmeras as queixas constatadas em diferentes níveis hierárquicos das mais variadas organizações. As insatisfações são provenientes de profissionais com posições de Direção, até supervisores de primeiro nível, passando por gerências intermediárias. A inexistência de processos de delegação consistentes e voltados para a motivação, desenvolvimento e crescimento pessoal e profissional, parecem merecer uma atenção especial por parte das lideranças.
Lamúrias mais comuns (supervisores, gerentes e mesmo diretores de empresas):
“Meu chefe quer que eu faça todas as coisas exatamente iguais, da forma como ele faz. Isso me deixa muito chateado e irritado... Afinal de contas, cada um tem o seu jeito de realizar o trabalho, desde que não haja prejuízo para os resultados finais”.
“O meu chefe não delega absolutamente nada. Ele é um tremendo centralizador. Tudo depende dele. Por isso estou completamente desmotivado. O meu pavio está quase apagando. Ele está sempre está querendo saber de detalhes pouco relevantes nos trabalhos que realizo. Não desgruda do meu pé”.
“O meu chefe sempre tem que incluir algum toque pessoal no meu trabalho. Outro dia, numa carta que redigi para um cliente, ele alterou “prezado” para “estimado” e “atenciosamente”, para “cordialmente”.
Não agüento mais!!!. Isto é completamente desestimulante.
Para justificar estes comportamentos, ele se auto-intitula de perfeccionista. Mas na realidade é um baita de um pentelho. “Acha que só ele faz tudo certo e perfeito”.
”Como é que eu posso aprender se nunca tenha oportunidade de fazer? Diga-me uma coisa: como alguém pode aprender a nadar sem entrar na água? Até hoje não tive conhecimento de um curso de natação por correspondência. Já consultei inclusive a INTERNET e não encontrei nada. Caso existisse, o professor por