Degradação de Sacolas Plásticas em Solo Orgânico
Categoria: Ciências Biológicas e Agrárias
Autores: Maurício e Cláudia
Orientador: Wolney Dalla Pria Júnior
DATA DE INÍCIO E TÉRMINO DO PROJETO: O trabalho terá início no mês de Abril/2013 e seu término será no mês de Agosto/2013.
1. JUSTIFICATIVA
A palavra plástico derivada do grego plastikos - flexível - define qualquer material capaz de ser modelado com calor ou pressão para criar outros objetos. Sua invenção por Alexander Parkes em 1862 foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do “descartável”. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornaram o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções (FERNANDES, 2007).
Historicamente, a inserção e crescimento das sacolas plásticas no mercado, substituindo as tradicionais embalagens de papel, tiveram início na década de 70. Entre as vantagens do plástico pode-se destacar sua leveza, baixo custo, selabilidade sob calor, transparência, flexibilidade, assepsia e capacidade de suportar peso sem romper-se. Dada essas características, as sacolas descartáveis de plástico convencional, denominadas aqui simplesmente de sacolas plásticas, tem função de facilitar o transporte e proteger os produtos, reduzindo o desperdício que tem um fator de impacto significativo no aquecimento global (SANTOS et. al., 2012; OLIVEIRA et. al., 2012). De acordo com dados apresentados pelo Instituto Sócio-ambiental dos Plásticos e a Plastivida (2009), o impacto decorrente da produção da embalagem plástica é inferior a 20 g de CO2 emitidos para a atmosfera, enquanto 500 g de pão fatiado acondicionados nessa embalagem equivalem a mais que 200 g de CO2.
Segundo Shah et. al. (2008), há mais de meio século, os polímeros sintéticos começaram a substituir materiais naturais em