Definição e exemplos de metáfora, metonímia, ambiguidade e polissemia.
Metáfora: quando uma palavra tem o seu sentido alterado para designar um sentido que não lhe é comum ou próprio, sendo esse novo sentido uma comparação de forma subjetiva entre dois termos semelhantes.
Ou seja é uma comparação implícita, isto é, sem o uso de elementos comparativo: como, tal qual, que nem etc.
Ex.: Meu sorriso é uma, fenda escavada no chão. ( Chico Buarque )
No “contexto o, “fenda escavada no chão” faz uma comparação implícita com “sorriso” por haver entre esse dois elementos alguma semelhança.
Metonímia: quando uma palavra usualmente designa uma coisa, passa a designar outra, entretanto não é como na metáfora que existe semelhança entre os termos, e sim uma relação lógica entre os termos.
Ex: Hoje eu irei assistir Fátima Bernardes. (houve a troca do nome do programa pela da apresentadora)
Ambiguidade- ocorre quando, na falta de clareza, há uma duplicidade de sentidos que pode haver em um texto verbal ou não verbal.
Exemplo: O guarda deteve o suspeito em sua casa (Na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)
A ambiguidade é considerada um vício de linguagem, pois a informação que deveria ser precisa passar a gerar dúvida de interpretação, prejudicando a sua compreensão.
É importante lembrar que nem sempre deve ser visto com um vício de linguagem pois em textos poéticos, publicitários e humorísticos, muitas vezes se recorre a ambiguidade como forma de tornar a linguagem mais expressiva.
Polissemia: ocorre quando uma palavra pode apresentar significados diferentes que se explicam dentro de um contexto.
Ex. a crianaça estava com a mão machucada ( parte do corpo )
O homem passou duas mãos de tinta na parede ( camadas)
A polissemia é resultante dos diferentes significados que uma mesma palavra foi adquirindo com o tempo.