definir preço
O target costing ou custeio‑alvo, garante às empresas que os novos produtos lançados sejam lucrativos e agreguem valor para os clientes. Por Robin Cooper e Regine Slagmulder
Além do fato de serem todas japonesas e terem estruturas enxutas, o que há em comum entre as empresas lsuzu Motors, Komatsu, Nissan, Olympus Optical, Toyota, Sony e Topcon? Um mesmo sistema de definição de preços para novos produtos: o target costing, ou custeio‑alvo. Segundo esse sistema, antes de desenvolver qualquer novo produto, a companhia deve estimar seu preço de venda e subtrair a margem de lucro desejada, encontrando determinado custo. Então, deve projetar o produto para que possa ser fabricado com esse custo‑alvo (ou custo objetivo) e também de modo que satisfaça os clientes. Neste artigo, os autores mostram em detalhe como implantar o custeio‑alvo, que é dividido em três elementos: custeio orientado pelo mercado, custeioalvo do produto e custeio‑alvo dos componentes. É bom lembrar que, nas empresas que o praticam, o custeio‑alvo não é visto como um programa individual e sim como parte do processo de desenvolvimento de produtos.
Robin Cooper é professor de gestão de custos da Peter F. Drucker Graduate School of Management, da Claremont University, Califórnia, e da Goizueta Busíness School, Emory Universíty, de Atlanta, Geórgia, ambas instituições dos EUA.
Regine Slagmulder é professora do departamento de administração de empresas da universidade de Tilburg, de Tilburg, Holanda, e da universidade de Ghent, de Ghent, Bélgica. Revisão de termos técnicos: Magda David.
Com a concorrência internacional e a necessidade de enxugar custos para sobreviver, as empresas devem ser especialistas no desenvolvimento de produtos que ofereçam a qualidade e a funcionalidade desejadas pelos clientes e, ao mesmo tempo, garantam os lucros pretendidos. Uma forma de atingir isso é submeter os produtos ao target costing, ou custeio‑alvo.
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