Deficiência Mental

Débora Comis
Um breve estudo sobre deficiência mental.

ANASTASI, Anne, 1908. Psicologia diferencial/ tradução portuguesa de Irene Hirschberg. São Paulo, E.P.U., Editora da universidade de São Paulo, 1972. 781 páginas sem ilustrações e fotos. Ao decorrer do livro existem algumas tabelas estatísticas e gráficos. Capítulo 12, Deficiência Mental (35 páginas). Anne era professora de Psicologia de Graduate School – Universidade de Fordham. Publicações e atividades da área não foram identificadas no livro. A deficiência mental não é uma doença. Abrange muitas condições que variam, tanto no grau quanto na natureza do “defeito”. Não existe uma linha divisória nítida entre a normalidade e a deficiência mental mesmo sendo evidente que a deficiência trás uma inferioridade nas capacidades essenciais para a sobrevivência no meio. O físico Inglês Esqueirol, concluiu que o uso que o individuo faz da linguagem fornece o critério mais real do seu nível intelectual. E com isso diferenciou vários níveis de deficiência: Pessoas que fazem uso as linguagem com facilidade, as que pronunciam monossílabos e gritos, e as que não falam absolutamente nada e com isso não fazem uso da linguagem. Um tópico muito importante é a distinção entre a deficiência mental e os distúrbios emocionais de personalidade, existe muita confusão em relação a isso. A primeira se refere a sub-normalidade intelectual, a pessoa nunca atinge a inteligência normal. Já no caso dos distúrbios de personalidade existe uma degeneração no nível intelectual que antes era elevado. Muitas crianças emocionalmente transtornadas já foram diagnosticadas de forma errada como deficientes mentais. Não existe uma conexão necessária entre os dois tipos de condições (deficiência mental, distúrbio emocional), uma pode ocorrer sem a outra. Foram propostos vários critérios para classificação de deficiência mental, o primeiro baseia-se na inteligência e a linha divisória entre a normalidade e a deficiência é de 70QI. Esse critério