Deficiência mental
1. INTRODUÇÃO
Abordar a temática “Pessoas com deficiências” na contemporaneidade se faz de estimada relevância quando podemos nos remeter à história, segregadora e exclusivista, dessa característica humana. Poder tratar desse assunto nos dias atuais, sob outra perspectiva, deve ser considerado um avanço dentro dos diversos paradigmas que permeiam a nossa sociedade.
De tal modo, serão discutidos diversos tópicos tangentes ao assunto supracitado, sendo que a especificidade do trabalho se pautará na deficiência mental/intelectual. À luz da literatura pesquisada, abordar-se-á: a definição da deficiência, as estatísticas nacionais, as origens, o diagnóstico e as formas mais viáveis de relacionamento com as pessoas com tal deficiência.
Objetivamos propor o conhecimento sobre a deficiência mental, e por conseguinte, desmistificar aspectos relacionados à mesma, possibilitando reflexões embasadas nos moldes adequados à uma discussão consolidada e mais humanizada para com as pessoas com deficiência intelectual.
2. DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA MENTAL
A conceituação de deficiência mental torna-se delicadamente complexa quando nos referimos à história da deficiência, intrinsecamente relacionada às diferentes variáveis culturais e socioeconômicas que permearam o modo de visualização desse tipo de deficiência.
Definir deficiência mental vai ao encontro daquilo que caracteriza o sistema social vigente de cada época, e, portanto, pode ser uma definição repleta de preconceitos (CARVALHO; MACIEL, 2003).
Em relação à significação da deficiência mental na atualidade, Campos (2000) cita que “O conceito atual de deficiência mental vê cada indivíduo de forma global e funcional, o que significa transpor o conjunto de condições apresentado por ele para a sua interação com o ambiente em que se encontra”.
De acordo com a definição legal do Decreto nº 3298/99 artigo 4º o conceito de deficiência mental é representado pelo:
Funcionamento intelectual