deficiencias
BRUNO DE SOUSA CARVALHO TAVARES
PROBLEMAS DE VISÃO, SURDEZ E LABIRINTITE
MACAPÁ 2014
ULCERAS VENOSAS
As feridas crônicas, independentes da etiologia, são lesões graves da pele e tecidos subjacentes que causam imensos problemas, como dor permanente, incapacidade, sofrimento, perda da auto-estima, isolamento social, gastos financeiros, afastamento do trabalho e alterações psicossociais de seus portadores e familiares (NUNES, 2006).
De acordo Abbade; Lastoria, 2006, causam significante impacto social e econômico devido à natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Quando não manejadas adequadamente, cerca de 30% das úlceras venosas cicatrizadas recorrem no primeiro ano, e essa taxa sobe para 78% após dois anos.
Úlceras venosas são relativamente comuns na população adulta, e sua prevalência varia muito, dependendo dos diferentes métodos empregados nos estudos, idade das populações estudadas e definições de UV. Alguns trabalhos incluem em seus resultados todas as úlceras crônicas de membros inferiores e não se restringem as úlceras venosas (SALOMÉ, ARAÚJO, 2011). A maioria dos estudos mostra prevalência de UV ativa (não cicatrizada) de aproximadamente 0,3%, ou seja, em torno de um em 350 adultos, enquanto historia de úlcera ativa ou cicatrizada ocorre em aproximadamente 1% da população adulta. A prevalência aumenta com a idade, sendo superior a 4% em pessoas acima dos 65 anos (ABBADE; LASTORIA, 2006).
REFERÊNCIAS
ABBADE, Luciana Patrícia Fernandes, LASTORIA, Sidnei, Abordagem de pacientes com úlcera da perna de etiologia venosa, Anais Brasileiros de Dermatologia, 2006; 81(6): 509-22. (REFERENCIA DE ARTIGO CIENTIFICO)
BORGES, Eline Lima, Tratamento Tópico de úlcera venosa: proposta de uma diretriz baseada em evidências, 306f. 2005. Tese (Doutorado apresentado à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto)