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Antes dele, outros artistas realizaram experiências com o filme de 16 e 8 mm, cujo aparato (câmeras, filmes, processamento) era caro. Nam June Paik foi quem se utilizou quase exclusivamente da linguagem do vídeo.
Segundo Dubois (2004), a palavra vídeo vem do latim video, que é exatamente o verbo conjugado em primeira pessoa: “e
Michael Rush (2006) determina o nascimento da videoarte no dia em que o artista e músico coreano do Fluxus, Nan June Paik, comprou uma das primeiras filmadoras Portpak da Sony em Nova York e apontou em direção à comitiva do Papa que passava pela Quinta Avenida, no ano de 1965, de dentro de um táxi.
Paik pegou a fita com as imagens do Papa e mostrou os resultados em um famoso ponto de encontros dos artistas, o Café à Gogo, realizando a primeira apresentação de videoarte.
Os videoartistas dos anos 80 e 90 voltaram sua atenção, em grande parte, embora não exclusivamente, para narrativas pessoais que refletiam a busca de identidade (sobretudo cultural ou sexual) e liberdade política .
Esses desenvolvimentos quase sempre expressam realidades econômicas. Artistas da Europa ocidental, América do Norte e alguns do Japão, vivendo em uma época de relativa paz e prosperidade econômica, da qual outros se sentem excluídos, procuraram o vídeo para transmitir seu intenso desejo de obter igualdade social e pessoal (no caso de mulheres e minorias sexuais e raciais) ao passo que no leste, incluindo o Leste Europeu, o Oriente Médio e o Oriente, a luta política permanece na linha de frente da preocupação econômica e artística (RUSH 2006, p 97- 99).
Em um dos seus principais trabalhos, I Do Not Know What Is I Am Like (Não sei como sou), de 1986, Viola faz uma investigação poética do sujeito e do objeto, observando e sendo