Defesa do Caso dos Exploradores de Caverna
Antes de apresentar aos senhores os motivos de dizerem NÃO a qualquer tipo de penalidade àquelas 4 vitimas, SIM, 4 vitimas que equivocadamente ocupam o banco dos réus, tenho o direito, mas principalmente o dever de alerta-los às armadilhas, ao ardil utilizado pela acusação, numa atitude desesperada de ver pessoas inocentes serem executadas. Causa-me espécie que o douto representante do MP possa ter tão deturpada visão da realidade. Pra dizer o mínimo do que eu penso de sua fala .
Confio sim, na inteligência e no senso de justiça que nortearão vossas decisões não se deixando levar por acusações tão levianas.
Para tanto vamos fazer um breve relato, baseado em pesquisas científicas, do que acontece ao nosso corpo, quando exposto a situações extremas. ...................................................................................................................................................
Estamos lidando com vidas. Uma já se perdeu, e que esta perda não tenha sido em vão. Não resta margem para interpretações nos autos. Roger morreu para salvar seus amigos. Era a sua vontade vê-los vivos.
A decisão agora está nas mãos dos senhores. Roger morreu em vão? Não terá sua última vontade respeitada? Vamos aos fatos.
Conforme consta dos autos, o desabamento ocorreu quando estavam “já bem distantes da entrada da caverna” . Pesados blocos de pedra foram projetados bloqueando a única abertura.
Vejam senhores, os 5 exploradores estavam, abre aspas novamente” bem distantes da entrada da caverna” no momento do desmoronamento. Não tinham como precisar a dimensão do evento, mas não seria exagero nenhum