Defensivos

Relatório sobre o filme: O Mundo Segundo a Monsanto.

O documentário O mundo segundo a Monsanto, aponta as inúmeras atrocidades que a empresa cometeu e ainda comete, a Monsanto se apresenta como uma companhia agrícola cujo objetivo é “ajudar os camponeses a produzir alimentos sadios, reduzindo o impacto da agricultura sobre o meio ambiente”. Alguns exemplos citados no filme mostram que a empresa está voltada apenas para o financeiro, desconsiderando os casos registrados dezenas de morte e pessoas doentes que estão relacionadas às moléculas produzidas pela empresa. Dentre os produtos estão o PCB e o agente laranja.
Mais alarmante é o caso da soja transgênica (Roundup Ready) que é resistente ao glifosato, segundo a Monsanto é um produto “biodegradável”, mas testes apontam que induz o surgimento das primeiras etapas que levam as células ao câncer.
A Monsanto possui uma política inescrupulosa de forçar os agricultores vinculando a compra dos seus pacotes tecnológicos com contratos de empréstimos com juros acima do normal, perseguindo e acionando judicialmente aqueles agricultores que não se submeteram às cláusulas do contrato, acarretando a geração de mais de 100 processos e numerosas quebras. Quanto à saúde humana e a natureza desde 2008 o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. São vários princípios ativos proibidos no mundo que são usados indiscriminadamente no Brasil enquanto os mesmo são proibidos nos EUA, China, e Europa e África. O que assusta é que os agrotóxicos têm estímulos fiscais para serem utilizados no brasil. Há um convênio de 1997 que oferece uma isenção de 60% de isenção fiscal do ICMS, COFINS, IPI etc. A história da produção das moléculas pela Monsanto vem do tempo de guerra, onde os agrotóxicos foram utilizados como arma química, tendo seu uso se expandido a partir de então. Depois do conflito começaram a ser utilizados como “defensivos agrícolas” na Revolução Verde, que prometia aumentar produção mundial de alimentos