defeito de empeno
A diferença de altura entre os dois trilhos não é tudo que importa. A diferença nas medidas de superelevação tomadas em dois pontos é também importante. Esta medida é conhecida como empeno de via. A taxa de variação na superelevação é também importante, especialmente em espirais diferente de tangentes e curvas, aonde a superelevação é projetada para ser constante. A variação uniforme na superelevação é o que permite aos trens fazer seguras e suaves transições da tangente para curva ou entre curva e curva composta. Em outras palavras, existe, por projeto, uma determinada variação em cada espiral. O empenamento numa linha é tido como sendo a diferença entre dois pontos das respectivas variações de nivelamento entre as duas filas de trilho de uma linha ferroviária (superelevação). O empenamento da linha na espiral ou na curva é mais crítico do que na tangente. A espiral deve ser mantida o mais próximo possível do projeto padrão devido a menor tolerância a qualquer má condição de nivelamento que possa ser desenvolvida.
Para corrigir variações de nivelamento e alinhamento, a via é levantada e socada periodicamente. No extremo da seção levantada é feito uma transição para baixar a via. A ação do trem correndo entrando no segmento mais alto é menos severa do que saindo. Na saída o peso do friso é momentaneamente menor e pode criar altas relações H/V.
Quando uma superelevação é envolvida em um acidente os seguintes fatores devem ser avaliados:
• Velocidade.
• Início (partida), aceleração, desaceleração e parada.
• Empurrão, puxão e Ação das folgas.
• Raio de curvatura.
• Superelevação de projeto.
• Taxa de variação de alinhamento e superelevação.
• Empenamento da linha.
• Centro de gravidade do veículo.
• Folga do ampara-balanço. • Condições de giro do truque.
• Equilíbrio da carga.
Para a determinação do empeno limite da via, devemos considerar exatamente em que situação houve o descarrilamento, onde informações referentes