Declínio da fecundidade e suas implicações
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Declínio da fecundidade e suas implicações As décadas de 1960 e 1970 vivem um período de um aumento explosivo e descontrolado de suas populações. Porém através de políticas públicas e da própria cultura que vai se transformando ao longo do tempo, a igualdade feminina por exemplo, influenciou em uma queda substancial das Taxas de Natalidade. Diferente de alguns países como Índia e China, o Brasil não tem políticas de controle da natalidade, mas sim uma política de planejamento familiar, onde se aborda saúde e uma reprodução com responsabilidade. Os métodos contraceptivos foram fundamentais nesse processo. Eles possibilitaram que o direito de se escolher quantos filhos e quando tê-los. A partir da CIPD, realizada no Cairo em 1994, as discussões sobre o crescimento populacional adquirem um caráter mais humano, sendo analisadas as implicações deste na vida das pessoas, passam a se preocupar com a cidadania e a saúde, ou seja, procurando proporcionar um bem-estar as crianças que vão nascer e a toda família, ao invés da ênfase que se dava ao crescimento populacional. Assim foram criados leis e programas para que se colocassem em prática os compromissos assumidos no Cairo, como a criação da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (CNPD), a lei do Familiar e o Programa Nacional de DST/ AIDS. No Brasil pode se constatar o declínio da fecundidade tanto por regiões quanto a extratos socioeconômicos. Apesar de que na parcela mais pobre, as taxas ainda se declinam de forma mais lenta. Alterou-se também a faixa de idade com maior reprodutividade de entre 25 e 29 anos para 20 e 24 anos, além de um aumento na faixa de 15-19 anos, o que pode ser considerado um problema social, já que são gravidezes não planejadas e com menores de idade que não possuem na maioria das vezes condições psicológicas e financeiras. Os dados do censo mostram que o Brasil está atingindo níveis baixos de fecundidade-abaixo do nível de reposição, com uma