Declaração de iguaçu
A idéia de integração econômica e política do Cone Sul foi lançada no encontro de cúpula ocorrido entre os Presidentes do Brasil, José Sarney e da Argentina, Raul Alfonsín. Esta reunião foi realizada em Foz do Iguaçu, em novembro de 1985. Ambos os países tinham saído recentemente de um período ditatorial, retornando ao regime democrático e precisavam criar caminhos para que suas economias fossem reorientadas.
Argentina e Brasil perceberam a necessidade de colaboração um do outro após a assinatura da Declaração de Iguaçu. Foram realizadas duas reuniões , uma na Argentina e outra no Brasil, em propriedades particular. Então começava a formação do acordo com a finalidade de promover o desenvolvimento econômico de ambos os países e de reinseri-los na cena internacional. Para muitos a idéia de integração na América do Sul parecia mais um abstração, devido as várias experiências não bem sucedidas no passado, entretanto essa foi diferente. Conforme art.8 da Declaração de Iguaçu:
Concordaram, igualmente, quanto à urgente necessidade de que a América Latina reforce seu poder de negociação com o resto do mundo, ampliando sua autonomia de decisão e evitando que os países da região continuem vulneráveis aos efeitos de políticas adotadas sem a sua participação. Portanto, resolveram conjugar e coordenar os esforços dos respectivos Governos para a revitalização das políticas de cooperação e integração entre as Nações latino-americanas.
Consta nesta declaração a percepção da importância do atlântico sul para os povos sul-americanos, a vontade política de ambas as nações de incentivar ações bilaterais assim como multilaterais com o intuito de cumprir os objetivos do Tratado de Brasília, de maneira mais pratica e eficaz.
A Declaração de Foz do Iguaçu foi a base para a futura integração que estava se consumando, em 1990 registraram na ALADI (Associação Latino-americana de Integração) um Acordo de Complementação Econômica. Nesse ano,