Decisões de estrutura de capital de empresas brasileiras: um estudo empírico

5042 palavras 21 páginas
DECISÕES DE ESTRUTURA DE CAPITAL DE EMPRESAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO EMPÍRICO Prof. Dr. Wilson Toshiro Nakamura – Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie Prof. Ms. Almir da Silva Mota – Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas da Universidade Presbiteriana Mackenzie Palavas-chaves: estrutura de capital, teoria do trade off e teoria do pecking order 1. Introdução Decisões de estrutura de capital são consideradas muito importantes no contexto da gestão financeira de empresas e estão principalmente relacionadas ao estabelecimento da política ideal de endividamento, ou seja, aquela que tende a maximizar o valor da empresa e, em conseqüência, a riqueza dos acionistas. No Estados Unidos, assim como em outros países mais desenvolvidos, o mercado de capitais abastece as empresas com os fundos de longo prazo de que necessitam. Além disso, os bancos dispõem tradicionalmente de alternativas de financiamento a longo prazo com as condições mais variadas possíveis. Essa não é a realidade que prevalece no Brasil, em que as empresas, mesmo as de grande porte, não dispõem de linhas de crédito a longo prazo em abundância. Na verdade, aquelas empresas que necessitam de financiamento para os seus projetos de investimento acabam dependendo fortemente do BNDES, banco governamental de fomento industrial. Portanto, as empresas no Brasil têm muita restrição para tomar recursos de longo prazo, seja sob a forma de capital próprio, seja sob a forma de capital de terceiros, o que muitas vezes acaba prejudicando o curso normal de seus processos de investimento de capital. Em relação a linhas de curto prazo, o mercado financeiro brasileiro, através principalmente dos bancos comerciais, dispõe de linhas de crédito para as empresas de uma forma geral. Porém, como é sabido, por conta das muitas crises que assolaram a economia brasileira, que possui problemas não resolvidos no campo das finanças públicas, as taxas de juros

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