Decisao, poder e racionalidade na APE - COHEN
Crítica ao realismo
O Estado não é o único ator presente, sendo influenciadores importantes na resolução da crise as várias “bancas” que compõe o Executivo, no caso os militares pró-intervenção e o diplomatas pró-conciliação.
Há uma análise não somente ideológica do quadro geral, mas também utilitarista, uma vez que se projetam vários cenários para medir o resultado de diferentes ações. Há uma preocupação primordial em preservar a integridade e os recursos do Estados Unidos por parte da administração Kennedy. A antecipação de resultados gera uma expectativa sobre as ações a serem tomadas.
Apesar da influência de outros grupos (interno) e da própria estrutura do sistema (externo) a tomada de decisão é fica ultimamente nas mãos do Estado. Modelo Organizacional
As predisposições dos grupos do aparelho governamental não beneficiam os interesses estatais de longo prazo, mas sim os de curto prazo que geralmente coincidem com os interesses dos grupos. Tal curso de ação é negativo ao Estado, que tem seus interesses suplantados pelos dos grupos.
Modelo Burocrático
A nível individual se percebe atores defendendo não o interesse do Estado, mas sim os seus próprios ou do grupo ao qual pertencem, colocando o interesse político interno à frente do externo, minando a capacidade do Estado responder adequadamente à uma crise. É necessário que o líder (presidente) tome a decisão adequada ignorando o interesse digamos, de uma banca pró-guerra militar, e colocando o interesse estatal em prioridade, evitando a guerra e garantindo assim a sobrevivência do país.
Cognição
A percepção cognitiva do Executivo é de primordial importância para a análise decisória. A maneira como o presidente percebe o quadro situacional, e como as informações são apresentadas à ele são os principais fatores que levam ao curso de ação a ser escolhido. Portanto a inteligência e a assessoria presidencial são os principais