debret
Jean - Baptiste Debret, que viveu no Brasil de 1816 a 1831, Debret não foi um simples viajante, alguém que só passou pela terra. Uma estadia de 15 anos no Brasil o teriam feito um morador do local, e seu olhar é portador só apenas dos registros sensíveis do que vê, mas também de uma experiência.
Muito se tem escrito sobre este que tornou-se uma referência quase icônica para a representação do Brasil da primeira metade do século XIX.
Pretendemos fazer uma leitura de algumas de suas obras, queremos abordar Debret como o artista captou aquilo que confere corpo e alma à cidade, representando as gentes que nela viviam e que davam sentindo ao espaço, transformando-os em lugares.
O artista compôs uma paisagem social e uma paisagem sensível, desenhando e pintando tipos humanos, comportamentos sociais e modos de ser denota dores de valores.
E o que chamaria a atenção de Debret? Os negros, por certo, nesta cidade tão cheia deles, escravos de libertos. A rigor, os negros, em toda a sua variedade de tipos e colorações de pele, são quase onipresentes nas representações urbanas de Debret.
Vamos enfatizar dentro destas populações negras, observada, tais mulheres negras, escravas ou libertas, Debret registrou uma espécie de galeria de tipos, de feição quase antropológica. Olhemos um pouco esta apresentação de tipos, que leva o nome negras escravas de diferentes nações.
Este registro do instantâneo da variadas cabeças, que individualizam tipos humanos “Diferentes”.
O observado e desenhado se transforma ao olhar de Debret.
Estas imagens, com suas variações fisionômicas, suas diferentes escarificaçôes no rosto, adereços e penteados distintos.
Ou seja, trava-se do reconhecimento de diferentes identidades, étnicas e culturais entre negros da África, trata-se ainda por parte daquele que registrava a diferenças assinaladas. Por outro lado a representação do artista feita, nas vestimentas e adereços no corpo e nos cabelos, apontou