Debret
Debret é então convidado para fazer parte de um grupo de artistas que viria ao Brasil disseminar os valores neoclássicos – a Missão Artística Francesa. Debret desembarcou no Brasil no dia 26 de março de 1816, e foi um dos fundadores da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Bastante versátil Debret realiza tanto pinturas históricas, que têm como objetivo criar uma identidade visual para a jovem nação brasileira, como retratos e paisagens locais. Viaja pelo Brasil, visitando diversas cidades e registrando os seus costumes.
Debret ensina pintura para os artistas brasileiros, primeiramente em um ateliê e, a partir de 1826, na Academia Imperial de Belas Artes. Em 1828, torna-se diretor da Academia, e no ano seguinte organiza a primeira mostra pública de arte no Brasil.
Deixa o Brasil em 1831, alegando problemas de saúde. Na França, publica uma obra em três volumes denominada “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”. A obra é composta por 153 ilustrações, acompanhadas de textos que elucidam os retratos. Debret procura traçar um panorama do cotidiano e da sociedade do Brasil do século XIX. Já em idade avançada, Debret faleceu no dia 28 de junho de 1848, em Paris.
Principais Obras:
- Régulus voltando a Cartago (1791)
- Le général méssénien Aristomène delivré par une jeune fille (1798)
- Primeira distribuição das cruzes da Legião de Honra (1804-1812)
- O médico Esístrato descobrindo a causa da moléstia do jovem Antíoco (1804)
- Napoleão presta homenagem à coragem infeliz (1805)
- Napoleão em Tilsitt condecorando com a Legião de Honra um soldado