Death note - resenha crítica
Qual escolha você faria se encontrasse um meio de acabar com tudo e a todos aqueles que causam o mau e o horror à sociedade? E se para isso bastasse que o nome de cada um dos criminosos e assassinos que aterrorizam a todos numa lista meticulosamente escrita em um caderno? E se, para a criação de um novo mundo, apenas um homem precisasse sujar suas mãos num crime sem pistas, sem testemunhas e sem culpado? Death Note conta até onde o homem pode corromper-se quando direitos de deus são colocadas em suas mãos, além de mostrar até onde o ser humano pode chegar para proteger problemas de um sistema que ele mesmo criou. Colidindo fantasia com realidade, começa a história de Light Yagami. Assim como milhares de estudantes do Japão, Light vive frustrado com a vida que leva, mesmo sendo considerado o estudante com o futuro mais promissor de todo o Japão. Ao fazer o caminho de volta pra casa em mais um dia aparentemente trivial, ele encontra um caderno jogado no gramado e lê a inscrição na capa com os dizeres Death Note.
Se atententando aos detalhes do caderno, ele lê uma série de regras para a sua utilização, que dizia matar em aquele que tivesse seu nome escrito em uma das folhas de seu miolo. A morte aconteceria a partir de sua descrição ou se daria após 40 segundos por ataque cardíaco. Mesmo não acreditando na suposta magia do caderno, dentro de uma loja de discos, Light escreve o nome de um motoqueiro que, aos berros, tentava estuprar uma garota que passava na rua. Com a morte do homem e a garota em segurança, o adolescente sente que tem em mãos algo que pode guiar o futuro de toda a humanidade, sendo ele o escolhido para tal providência. Não demora muito para que a onda de assassinatos de criminosos espalhe uma lenda urbana que os japoneses chamam de Kira. A única coisa com que Light não contava era encontrar o seu próprio eu as avessas na figura do misterioso L, o maior detetive do mundo. Death Note começa surpreendendo a quem lê ou assiste.