De anima
Disciplina: Filosofia Professor: David
Acadêmica: Odiléa Estrela de Sousa
De Anima – Aristóteles
Livro I
A alma é como um princípio dos animais, que os impulsiona. O conhecimento da alma contribui bastante para a verdade em geral e, sobretudo, no que diz respeito à natureza e seu entendimento. Busca-se conhecer a natureza e a substância da alma, bem como todos os seus atributos.
É preciso decidir a qual dos gêneros a alma pertence e o que é, se a alma é algo determinado e substância, ou se é uma qualidade, uma quantidade ou mesmo alguma outra categoria já distinguida, e se está entre os seres em potencia ou, antes, se é uma certa atualidade. É preciso examinar também se ela é divisível em partes ou não, e se toda e qualquer alma PE de mesma forma; e no caso de não ser de mesma forma, se a diferença é de espécie ou de gênero. É essencial prestar atenção à quantidade de definições de alma.
Conhecer o que é algo não só ajuda a considerar as causas daquilo que se atribui às substâncias, mas também, inversamente, parece que os atributos contribuem em grande medida para saber o que algo é.
Há ainda a dificuldade de saber se as afecções da alma são todas comuns àquilo que Possi alma ou se há também alguma afecção própria à alma tão somente. A alma nada sofre ou faz sem o corpo; por outro lado parece ser próprio a ela o pensar. As afecções são determinações na matéria e são assim inseparáveis da mesma, e a determinação é a forma da coisa.
O ponto de partida da investigação sobre a alma é apresentar aquilo que mais parece pertencer à alma por natureza. Foi através das opiniões sobre animado (aquilo que tem alma) e inanimado (aquilo que não tem alma) que os antigos filósofos tentaram chegar ao conhecimento da alma. Animado e inanimado diferem-se em duas maneiras: pelo movimento e pela percepção sensível. A alma é o que faz mover e, portanto, é algo em movimento.
Demócrito dizia que aquilo que