David romer
O modelo de crescimento de Paul Romer de 1990 Trata-se de um modelo de crescimento endógeno de 2ª geração; com efeito, o progresso técnico é endogeneizado, é o output de um sector de actividade privada, do sector de I&D e são os investigadores que trabalham neste sector que têm um poder de monopólio sobre as novas ideias criadas. Representação da Economia A economia está dividida em três sectores: 1. o sector do bem final, 2. o sector dos bens de equipamento e 3. o sector de I&D. Os produtores do sector 1 vendem o seu output num mercado de concorrência pura e perfeita e aprovisionam-se de serviços do trabalho num mercado de concorrência pura e perfeita e dos serviços de uma nova variedade de bens de capital num mercado monopolista. Os produtores do sector 2 produzem bens de capital de diferentes variedades, cada um produz uma única variedade e operam num mercado de concorrência monopolística: há livre entrada de produtores, mas têm um poder de mercado porque cada um tem o exclusivo da produção de uma nova variedade de bens. Para o efeito compram a patente ao sector de I&D. Finalmente, o sector 3 vende as patentes num mercado de monopólio aos produtores do sector 2. Quanto ao mercado de factores, aprovisionam-se dos serviços de trabalho num mercado de concorrência pura e perfeita. Sector 1 - O sector do bem final A função de produção de Dixit-Stiglitz α Y = H Y Lβ ∫ x(i )1−α − β di
0 A
(1.1)
A mede o conhecimento da sociedade, é um índice da variedade de bens de capital produzidos na economia. O progresso técnico corresponde a um acréscimo de A, a um acréscimo de novas variedades de bens de capital. x(i) é a quantidade de bem de capital da variedade (i) utilizado na produção final. H = H Y +H A (1.2)
H é a quantidade total de capital humano utilizado na economia, sendo HY a quantidade