David Hume
Questões de facto: Dizem respeito à realidade, aquilo que acontece na natureza e se pode observar, experienciar e comprovar- é verdade mas em relação ao futuro podem revelar-se falsas- ex: o calor dilata os metais- verdades contigentes: verdades que podem mudar- não é seguro a 100%- conhecimento a posteriori (experiência)
Relações de ideias: Proposições analíticas, universais e necessárias que não admitem contradição- ex: 2+2=4, nenhum casado é solteiro- não nos dizem nada sobre a realidade- verdades necessárias- se não podia ter sido falsa.
Hume defende que a nossa crença tem que ser justificada com base naquilo que vemos ou sentimos. Ex: Esta barra de metal dilatou por causa do calor; O sol vai nascer amanhã
Referem questões de facto e Hume considera que são verdades contigentes. Podemos dizer que a barra de metal dilatou mas não podemos dizer que foi por causa do calor logo estamos a ir para além da experiência.
David Hume e a ideia de causalidade
Em que consiste a ideia de relação de causa-efeito ou de causalidade? Consiste na ideia de conexão necessária entre acontecimentos, isto é, que sempre que, em certas condições, acontece A, acontece inevitavelmente B de tal maneira que A produz necessariamente B.
Ao observarmos repetidamente uma conjunção constante entre certos acontecimentos ou objetos, gera-se em nós a expectativa de que o mesmo ocorra inevitavelmente no futuro. Isso leva-nos a pensar que há uma conexão necessária (causalidade). Assim, a nossa crença de que há uma conexão necessária decorre simplesmente do hábito, que é uma espécie de sentimento ou disposição interna. É o hábito que leva a nossa mente a projetar no mundo a conexão necessária entre causa e efeito. Esta é uma conexão que não existe na realidade, mas apenas na nossa mente (como tendência psicológica). «expectativa», «hábito» e «projetar» são todos termos psicológicos. Portanto, a causalidade, que supostamente nos permite