David hume
O Empirismo de David Hume O século XVI foi marcado por verdadeira paixão pelas descobertas. A efervescência cultural e científica, que caracteriza a atmosfera intelectual do Renascimento, trouxe consigo a rejeição das ideias até então vigentes, como o prestígio da Igreja e do Estado. E é nesse contexto que surgem os filósofos do período denominado Empirismo.
David Hume nasceu em Edimburgo, na Escócia. A data de seu nascimento às vezes gera certa confusão, pois a Grã-Bretanha só adotou o calendário gregoriano em 1752. Desse modo, segundo o calendário vigente da época do seu nascimento, o calendário Juliano, David Hume nasceu em 26 de abril de 1711, mas, segundo o novo calendário, o gregoriano, vigente nos países ocidentais até os dias de hoje, a data era 7 de maio de 1711.
David Hume foi o filosofo que ganhou destaque por seu Empirismo “total”, que recorreu a um princípio de que se servirá largamente em todas as suas análises: o hábito (ou costume).
Segundo Hume, quando descobrimos certa semelhança entre ideias que por outros aspectos são diferentes, empregamos um único nome para indicar. Assim, forma-se em nós o hábito de considerar unidas entre si, de alguma maneira, as ideias designadas por um único nome, para que assim o próprio nome suscite em nós não uma só daquelas ideias, nem todas, mas o hábito que temos de considerá-las juntas e, por conseguinte, uma ou outra, segundo a ocasião.
Hume é um Empirista, no sentido que a percepção repetida e habitual de uma determinada impressão ou fato nos leva a elaborar ideias sobre os fenômenos naturais, através de generalizações indutivas. As conclusões indutivas são percepções repetidas que nos chegam da experiência sensorial, saltamos assim para uma conclusão geral, da qual não temos qualquer experiência sensorial.
A certeza das proposições que se relacionam com fatos não é, portanto, fundada sobre