David harvey
Equipe:
Bernardo Sabat, Camila Teixeira, Gustavo Almeida, Laura Dornelles, Leonardo Nóbrega, Luiza Ramos, Ricardo Moura, Paula Sophia Branco
Introdução
Partir de uma análise sobre as transformações no âmbito político e econômico no capitalismo no século XX é imprescindível à compreensão dos fenômenos nos mais variados campos do que hoje chamamos de modernidade e pós-modernidade.
As transformações que ocorreram no capitalismo no século XX, principalmente no final dele, foram de uma profundidade e importância sentidas até os dias de hoje. Inicialmente pensando na análise que David Harvey elabora, voltamos a Marx pra encontrar a interconexão necessária entre as bases e as superestruturas, e a influência e o diálogo existentes entre economia, política, cultura, religião e outras esferas sociais. Kumar também explicita em seu trabalho o quão válido é entender as transformações nos modos de produção e acumulação capitalista ao longo do século XX e suas crises no final desse século para que se compreendam inclusive as diferenças entre a modernidade e a pós-modernidade.
No ocidente, as sociedades ainda se pautam no lucro como meio organizador da produção e da vida econômica. Portanto, ainda hoje, as regras do capitalismo operam na distribuição mundial do tempo e do espaço, visando à otimização do capital. Para desenvolver tal argumento, Harvey utiliza-se da linguagem da Escola de Regulação, cujo argumento principal baseia-se no pressuposto de que para um regime de acumulação funcionar é preciso manter uma configuração entre os comportamentos de todo tipo de indivíduo – para que garanta a unidade do processo – somado ao esquema de reprodução do sistema vigente. Isto é, a materialização do regime de acumulação é sustentada por meio de leis, normas, hábitos. O modo de regulamentação, logo, é a consistência apropriada entre os comportamentos individuais e o esquema de reprodução,