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Essa aliança e as metas nacionais e democráticas foram mantidas na revolução dirigida pelos comunistas. Ainda em 1946, em seu programa de uma Nova Democracia, eles negaram a existência de uma Muralha da China entre a revolução nacional e democrática e a revolução socialista, e reiteraram que a burguesia nacional participaria, por longo tempo, na construção econômica da China. Em outras palavras, a propriedade capitalista nacional teria papel positivo no desenvolvimento das forças produtivas do país.
Isso se mostrou utópico, porque os interesses das classes da sociedade chinesa impuseram dificuldades. A burguesia lançou-se em movimentos especulativos que levaram à falência suas empresas, transformadas então em estatais, para continuarem funcionando. Paralelamente, as disputas dos camponeses pobres contra os camponeses abastados, conduziram a um movimento de ajuda mútua, seguido de um intenso processo de cooperativização. Os camponeses pobres venceram a disputa e impuseram aos camponeses abastados e médios seu tradicional igualitarismo por baixo.
Confrontados com o bloqueio econômico, político e militar das potências capitalistas, e com as políticas errantes soviéticas, os chineses procuraram aproveitar suas mobilizações sociais para tentar a construção socialista com o auto-esforço massivo dos camponeses e operários. Todas as políticas e mobilizações sociais entre 1953 e 1976 – Cooperação Agrícola, Cem Flores, Grande Salto, Comunas Populares e Revolução Cultural – tiveram como cimento