Das Staatliches Bauhaus
Contextualização Histórica e Cultural
A Bauhaus surge no contexto pós-guerra do final da Iª Guerra Mundial (1914-1918), inerente á queda do Império Germânico após a derrota das potências centrais, ou seja, dos Impérios Alemão, Austro-Húngaro, Turco-Otomano, Italiano e do Terceiro Império Búlgaro, que desprezavam a democracia e exaltavam o poder aristocrático excessivo e, após a vitória da Tríplice Entente, da qual as nações de maior relevo são França e o Império Britânico.
A 28 de Junho de 1914 ocorre o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando de Habsburgo da Casa de Áustria-Hungria e de sua mulher Sofia, Duquesa de Hohenberg, em Sarajevo, às mãos do socialista sérvio Gavril Princip, originando a posterior criação de uma nova Europa e de uma nova ordem mundial com o final da guerra em 1918.
Um mês após o assassinato do Arquiduque, o Império Austro-Húngaro inicia conversações para o reconhecimento de culpa com o auxílio bélico do Kaiser Guilherme II a partir do Ultimato de Julho. Neste documento, a Sérvia tinha que reconhecer a culpa e toda uma série de parâmetros. E reconheceu-os a todos, excepto um. Aquele no qual era redigido que a investigação do caso tinha que ser conduzida por agentes austríacos. A Sérvia tomou este ponto como bastante ofensivo e o qua punha em causa o seu papel de país soberano e independente, não ratificando esse ultimato. Deste modo, é declarada guerra à Sérvia a 28 de Julho de 1914, despoletando o início da Grande Guerra no espaço reduzido de uma semana.
O facto é que após três anos, a partir de 1917, aquando da Revolução Russa, que aboliu o regime monárquico, absolutista, secular dos Romanov, a Rússia retira-se e, com Lenine e o Partido Bolchevique a liderar o Governo, assina-se o Tratado de Brest-Litovski, no qual é estipulado a paz sem quaisquer condições.
Ao assinar-se a Paz com a Rússia, a situação começa a alterar-se pois modernizara-se o modo de combate quer na substituição da obsoleta cavalaria