danças circulares
UM GRUPO PESQUISADO NA CIDADE DE LINS-SP
Adriana Cattalini, Amanda Rodrigues
Sanvido, Erika Batista Cardoso, Mauricio
Ribeiro de Almeida.
Centro Universitario Católico Salesiano Auxilium UNISALESIANO /Lins,SP. acattalini@bol.com.br, amandasanvido@yahoo, erikabcardoso@yahoo.com.br, mauricio928@terra.com.br RESUMO
A velhice, no imaginário popular, parece deixar o indivíduo impotente, indefeso, fragilizado para tomar suas próprias decisões. Concebido com essas características o idoso é visto como uma pessoa improdutiva, ultrapassada. Em face de tais considerações, torna-se importante compreender como esses sujeitos pensam e se vêem ante aos afetos e à sexualidade em uma fase da vida em que se efetiva uma separação de hábitos, crenças e valores, comumente identificados com o universo de sociedade jovem, como beleza, saúde, força produtiva e interesse erótico mais intenso, entre outros. Frente a estes signos este trabalho evidencia uma realidade diferente daquela adotada pela sociedade em relação ao idoso, uma vez que em sua execução nos deparamos com outras singularidades permeando o universo afetivo do idoso, tais como: o interesse em manter atividade sexual e recompor vínculos afetivos com novos companheiros, após um estágio de viuvez ou de uma vida solitária.
Palavras chaves: Terceira Idade. Afeto. Sexualidade.
INTRODUÇÃO
A sociedade ocidental engendrou a definição do estatuto de pessoa, segundo padrões baseados na igualdade jurídica, para um entendimento em que a periodização das fases do ciclo de vida dos indivíduos coincidia com uma cronologia de idades biológicas absolutas.
Maurice Halbwachs (1935) contesta o fato de a idade servir de princípio para a constituição de grupos socialmente reconhecidos. A idade para ele não é um dado natural, mesmo quando é utilizada como instrumento para medir a evolução biológica dos indivíduos ou dos animais; e sim, um dado imediato