A dança e a música estão presentes na história da humanidade deste que se pode encontrar registro. São formas de se comunicar, por meio da expressão corporal ou do som, influenciadas pelas diferentes culturas de praticamente todas as formas de civilização conhecidas. Segundo o Brasil Cultura, “sempre foi de grande importância nas sociedades através dos tempos, seja como uma forma de expressão artística, como objecto de culto aos Deuses ou como simples entretenimento.” Na Antiguidade, podemos perceber a diferenciação entre a dança sacra, que era um componente dos rituais religiosos, e a dança profana, realizada para outros fins, como o entretenimento. Desde essa época, foram surgindo os mais diversos estilos de dança e de música, com fins tão variados quanto seus modelos. Podemos perceber um conteúdo teórico muito vasto em cada um, sendo impossível limitar tanto a dança quanto a música à uma definição simples, dada a riqueza e imensidão desse universo artístico. Entre essas, incluem-se as danças trazidas pelos escravos africanos durante o período da colonização do Brasil, e as décadas imperiais. Segundo o CEACC*, “As danças afro-brasileiras foram definidas como as danças religiosas e profanas da África trazidas pelos escravos e aqui desenvolvidas e transformadas por forças de diferentes influências, inclusive do sincretismo religioso.”. Destacamos essas de forma específica, pois estão relacionadas ao projeto que iremos propor. Sobre a dança em geral, no caso das escolas, a dança e a música podem ser um poderoso recurso na preparação das aulas, tanto apresentada como um dos conteúdos na disciplina de Educação Física, como na contribuição para o desenvolvimento da interdisciplinaridade e integração das outras temáticas educacionais. A dança em si desperta o interesse dos alunos, servindo como um elemento motivador, e pode, portanto, ser um fio condutor na construção de outros conhecimentos. Pode-se dizer que oferece um momento de descompressão, no contraste