Danone
Os emergentes claramente carregam o peso de continuar crescendo. A Danone identificou seis países-chave para o motor do crescimento nos próximos anos. México, Indonésia, China, Rússia, Estados Unidos e Brasil. Para nós, os EUA são um país emergente – o consumo de iogurte lá é muito baixo, é o mesmo do Brasil, e isso se deve à dieta do americano. Essas regiões sozinhas, atualmente, são responsáveis por 60% de todo o crescimento do grupo. Para nós é ótimo: estamos ficando melhor na foto, mas também temos uma responsabilidade cada vez maior perante o grupo.
Uma pesquisa da WMcCann apontou que os brasileiros cada dia estão comendo mais na rua. Cerca de 50% das classes C e D tem esse hábito, um mercado estimado em R$ 9 bilhões. A Danone pretende aproveitar essa tendência?
Esse consumo no Brasil é mais de snack que de café da manhã ou de almoço. É entre as refeições e muito mais frequente pela manhã. Nosso portfólio tem quase 50% de iogurtes bebíveis e 50% de colher. No caso dos bebíveis, tentamos estar mais presentes em lojas de conveniência, para aproveitar mais esse momento de snack. Mas nossa categoria ainda não é muito forte nisso. Temos que desenvolver diferentes formatos de bebíveis para que seja mais fácil alcançar esse público.
A Danone lançou recentemente um leite enriquecido, produto que garante uma melhor margem. Qual a importância desse tipo de produto na estratégia Brasil?
Somos mais “iogurteiros” que “leiteiros”, mas no Brasil, para continuar construindo valor de marca com a Danone, nos estendemos e lançamos o leite UHT Danone enriquecido. Temos uma base de leite UHT, porque compramos a Paulista, em 2000. Não é nosso foco, embora estejamos presente em outras categorias para construir a marca, tanto a Danone como a Paulista, mas nossa praia é muito mais a do iogurte.
A Danone lançou recentemente um leite