Dano moral
Maria do Carmo da Silva Alexandre[1]
Carmem Lúcia Cuenca[2]
RESUMO:
Mudanças consideráveis ocorreram e ainda ocorrem no sistema bancário nacional nas últimas duas décadas e estão relacionadas ao processo de globalização, automação e privatização nesse setor. Estas modificações repercutiram na saúde física e mental dos trabalhadores bancários. Neste trabalho foi realizada uma análise minuciosa da literatura científica disponibilizada em banco de dados nos últimos 12 anos sobre o estresse sofrido por profissionais bancários em seu ambiente de trabalho. Foi possível observar que são inúmeros os prejuízos mentais adquiridos por bancários vítimas do estresse ocupacional, sendo os mais frequentemente observados perda de memória, insônia, ansiedade, depressão, síndrome do pânico, ansiedade, oscilação de humor, fobia, entre outras. São comuns as modificações negativas na vida do trabalhador bancário após o surgimento do estresse ocupacional, por exemplo, a aquisição de hábitos de vida pouco saudáveis, como alcoolismo, tabagismo, sedentarismo, uso contínuo de medicamentos e ideação e tentativas de suicídio. Prejuízos físicos também foram observados em bancários submetidos ao estresse ocupacional sendo a frequente o desenvolvimento de hipertensão arterial, tensão muscular, cansaço, fadiga, dores de cabeça, palpitação, psoríase, redução do sistema imunológico e gastrite. Também foi investigada a incidência e os prejuízos dos distúrbios osteomusculares (LER/DORT) na categoria sendo possível verificar que é alto o número de prejuízos pessoais e profissionais aos trabalhadores portadores destas lesões. Conclui-se que embora sejam poucas as ações voltadas para a redução/minimização dos fatores estressores, elas tem se mostrado como uma alternativa promissora na resolução de muitos problemas relacionados ao estresse ocupacional e ainda que a qualidade de vida, qualidade de vida no trabalho e a pratica de