Danilo
(Fotos gentilmente cedidas pelo KwaZulu-Natal Rabies Project e pela WSPA – Sociedade Mundial de Proteção Animal)
A imobilização do cão é fundamental, devendo ser executada de forma atenta e humana a fim de garantir a segurança das pessoas em contato com o cão, dos vacinadores e dos animais. Cães pequenos: Numa campanha em meio rural, nem sempre é possível encontrar uma superfície elevada para colocar os cães para vacinação. A posição inclinada também tem inconvenientes, uma vez que o cão pode aproveitar a capacidade de tração que o chão lhe permite para conseguir se mover. O mais adequado é o dono pegar no cão para ser vacinado, tal como indicado na figura infra. O cão deve ficar bem seguro, de modo a não conseguir voltar a cabeça e morder o vacinador.
1. O cão sente-se em segurança nos braços do dono. 2. O cão está bem seguro. 3. A região do pescoço está exposta. 4. O cão não consegue voltar a cabeça e morder o vacinador. 5. Não tem capacidade de tração, os movimentos estão limitados.
Cães grandes: Para estes cães, são indicados vários métodos:
1. Não é o ideal, mas é comum. 2. Pode ser eficaz no caso de cães sossegados. 3. Frequentemente os cães reagem quando sentem o contato de pessoas que não conseguem ver.
1. Procurar que o cão se sinta seguro. 2. Encostar o cão ao corpo. 3. Segurar a cabeça com firmeza, mas não de forma restritiva. 4. Expor a zona do pescoço. 5. O cão não consegue se virar para morder.
Imobilizar o cão entre as pernas 1. O local normal de vacinação, na nuca, pode ficar ocultado pela perna da pessoa que o segura. Assim, se recorrer a este método de imobilização, convém aplicar a vacina na perna traseira.
Utilização de uma coleira como focinheira 1. Colocar primeiro a coleira em volta do pescoço do cão, como habitualmente. 2. Passar a extremidade da coleira em volta do focinho, uma ou duas vezes, segurando ao mesmo tempo no pescoço com a outra mão. 3. Segurar atrás do pescoço.
Cambão