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Costuma-se visualizar as opções de carreira do seguinte modo: ou o cidadão se forma e já vai para o mercado de trabalho, prestando concurso para uma multinacional, por exemplo, para então construir uma carreira na empresa, ou opta por estudar mais e mais e seguir carreira acadêmica. Pesquisas já haviam mostrado que quem sai da graduação diretamente para o mercado de trabalho tem mais empregabilidade nas indústrias, por uma questão de estilo profissional.
Entretanto, com a crescente concorrência dos processos seletivos juntamente com a associação cada vez mais frequente de competitividade com inovação, as empresas têm preferido engenheiros cada vez mais bem formados, com formação ampla e noção vasta de vários campos. Nos EUA é comum as empresas contratarem pesquisadores para trabalhar com R&D (Research and Development – Pesquisa e Desenvolvimento) e esse cenário tem sido cada vez mais uma tendência mundialmente, fomentando cada vez mais a qualidade dos produtos e o apreço às marcas, e, é claro, valorizando as melhores mentes por trás dos grandes projetos de engenharia.
Um engenheiro de alto nível começa a ser formado nos primeiros anos da graduação (ou mesmo antes). É alguém que tem o perfil de engenheiro, mas procura se aprofundar nas áreas que mais lhe interessa. Não raro, podemos ver esse estudante de engenharia discutindo economia, política, filosofia, física quântica ou neurociência, porque é alguém que está em sintonia com as principais inovações nas ciências em geral. Procura aprender novas línguas, ou a tocar um novo instrumento musical. É uma pessoa que entra em qualquer círculo de conversação, dada a sua versatilidade (e a capacidade de trabalhar em rede –