Daltonismo
O olho é um órgão extremamente complexo que conta com uma grande interconexão de sinais para transmitir dados do mundo exterior para o cérebro. O olho é uma simples esfera que mede aproximadamente 2,5 cm de diâmetro, mas seu poder é incrível, distingue cores e formas na presença de luz forte ou fraca, de perto ou de longe. Ele funciona graças ao complexo balé entre músculos e nervos. A luz refletida em um objeto passa pela córnea, os músculos em torno do olho se contraem e relaxam para ajustar a forma da lente, focalizando os raios de luz. Os raios, então, atingem a retina, onde mais de 100 milhões de células sensíveis à luz interpretam esses raios e transmitem a imagem ao cérebro através do nervo óptico. Como os raios de luz se cruzam enquanto atravessam a córnea, a retina interpreta a imagem de cabeça para baixo, mas o cérebro reajusta a imagem, garantindo que você seja adequadamente orientado. Essas células sensíveis que a retina do olho humano possui são chamadas de cones, e são responsáveis pela percepção das cores. Cada cone é composto por pigmentos sensíveis a um dos três comprimentos de onda de luz, sendo o cone sensível ao vermelho o Protan, o sensível ao verde, o Deutan e o sensível ao azul, o Tritan. A figura abaixo mostra como a luz age nos cones.
O que é daltonismo?
Daltonismo é o nome comum que se atribui à alteração congênita, que impede a percepção de uma ou de todas as cores. Este nome foi atribuído em homenagem a John Dalton (Químico 1766 - 1844), que primeiro descreveu o fato como a incapacidade de distinção correta entre as cores vermelho e verde, deficiência que ele próprio portava.
Embora também seja conhecida como cegueira para cores, o daltonismo não é exatamente uma cegueira. As pessoas afetadas por esse distúrbio simplesmente não concordam com a maioria das pessoas em relação às cores. A maioria dos daltônicos não consegue distinguir entre tons de vermelho e verde quando há pouca luz; alguns não distinguem o azul