Daltonismo
Oi, pessoal.
Talvez vocês já tenham visto, mas vale a pena rever.
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Daltonismo é o nome que se atribui a uma alteração congênita, que consiste na insuficiência visual relacionada com a incapacidade de distinguir diversas cores do espectro. Um indivíduo com uma visão normal é capaz de perceber cerca de 30.000 cores. O daltônico apenas consegue identificar ou diferenciar entre 500 e 800 cores. Existem diferentes tipos de daltonismo: Dicromacia; Tricromacia anómala; Monocromacia.
Embora seja conhecido desde a Antiguidade, apenas no século XVIII surgiu a primeira descrição científica deste problema visual, pelo, também daltônico, físico inglês John Dalton (1766- 1844). Em meados do século XIX, o fisiologista alemão Hermann Von Helmholtz propõe uma teoria explicativa do mecanismo orgânico responsável pela doença, completando as primeiras hipóteses explicativas levantadas pelo físico Thomas Young, em 1801. Segundo a teoria de Young-Helmholtz, no interior do olho, na zona responsável pela conversão dos estímulos luminosos em estímulos nervosos (retina), existem células especializadas, os cones. Os cones apresentam uma sensibilidade diferenciada, captando a luz em comprimentos de onda diferentes, existindo cones que captam ondas longas (vermelho), outros ondas curtas (azul e violeta) e outros os comprimentos intermédios, como o amarelo e o verde. Consoante o tipo de radiação incidente, os cones seriam estimulados de forma diferencial, gerando um impulso nervoso proporcional, que, ao nível do cérebro, é traduzido como a cor resultante.
Nos sujeitos daltônicos, existiria falta ou problemas no normal funcionamento de determinados tipos de cones, desencadeando-se assim a incapacidade de distinguir determinadas cores.
De transmissão hereditária, o daltonismo resulta de falha genética que está associada ao cromossoma X. Os primeiros sintomas de daltonismo são detectados